Ao longo do desenvolvimento das sociedades, toda a tecnologia disruptiva apresentou algum efeito temerário.
Algum grau de ansiedade, desconfiança ou resistência a novas tecnologias é normal. Somos programados para ter cuidado com tudo aquilo que é desconhecido. Mas depois de nos habituarmos à ideia, a admiração e o desejo de ter ou usar aquela tecnologia prevalece.
Este receio deve-se muitas vezes à dificuldade que é sentida ao início no domínio dessa nova tecnologia. Mas se pensarmos numa atividade, ou hobby que tenhamos, e nos lembrarmos de como era o nosso desempenho ao início e de que forma fomos evoluindo à medida que fomos investindo tempo para que essa melhoria acontecesse, o mesmo se aplica à exploração das tecnologias. E se não correr bem à primeira, à segunda, à terceira ou à décima vez, não faz mal, porque de todas as vezes que explorou essa nova tecnologia descobriu coisas novas e só erra quem tenta.
O formador deve fomentar o uso e a exploração destas ferramentas e os formandos não devem ter receio de expor as suas dificuldades.
Elemento essencial para combater esta fobia, a perseverança.