16 de novembro de 2021
Quer seja em contexto formativo, quer seja em contexto profissional, é importante que se comece a falar de avaliação sem tabus e sem rodeios. Ainda que encarado por muitos como um momento de stress e ansiedade a avaliação é essencial sempre que se procure a melhoria contínua, tanto ao nível das práticas como dos processos. E este deve ser o propósito que a avaliação deve servir.
A avaliação tem que passar de ser um momento de angústia para ser um momento de diálogo, definição de estratégia e sempre numa perspetiva construtiva.
Para isso é importante que o processo seja transparente e que todos os intervenientes tenham conhecimento dos objetivos a atingir, do momento ou momentos em que a avaliação ocorrerá, qual será o instrumento ou instrumentos que serão aplicados durante o processo.
E não podemos falar de avaliação sem falar em feedback. O feedback representa a ação de dar o retorno aos envolvidos num determinado processo ou atividade. Este deve ser específico em relação ao comportamento a que se refere, oportuno, pois deve de ocorrer o mais próximo possível, temporalmente, do comportamento alvo de análise, direto, no sentido em que deve ser dado por quem observou o comportamento e não por terceiros e acima de tudo deve de ser imparcial e não influenciado por uma opinião pessoal.
Parecem procedimentos simples, mas que poderão fazer toda a diferença na forma como o processo é vivido, encarado e aceite por aqueles que nele participam.