Alguns olhares sobre a consultoria de recursos humanos (RH) por estes tempos, mostrando o que pedem as empresas, os impactos psicológicos da pandemia nos seus colaboradores e a forma como tudo isto se traduz em novos desafios para os consultores.
Artigo publicado na Revista Human Nº 129 (janeiro / fevereiro 2021)
Participação de Alda Neves – Partner da B-Training, Consulting
Na B-Training, Consulting percebe-se que «na consultoria de RH impera atualmente a necessidade de apostar na digitalização de processos, na partilha remota de recursos e na afirmação de relações suportadas pela fluidez da comunicação». Alda Neves, ‘partner’ da consultora, refere: «A procura tem sido exponencial pelos nossos serviços de consultoria para instalação, customização e parametrização de plataformas ‘e-learning’/ LMS e conceção de novos cursos em ‘e-learning’. Registámos também um forte interesse dos clientes pelo reforço das competências das suas equipas na formação ‘e-learning’ e pelo enquadramento das suas respetivas práticas na certificação DGERT».
A responsável destaca os «muitos desafios à gestão das equipas trazidos pela pandemia e um natural impacto psicológico nos colaboradores». Mas «também nos veio mostrar que a reconstrução da realidade é fundamental», afirma, para logo acrescentar: «Um dos grandes desafios para as empresas tem sido a aposta em novos processos de comunicação e aprendizagens a distância, procurando encontrar soluções que garantam, de forma segura, o desenvolvimento e a motivação dos colaboradores e a sustentabilidade futura».
A consultora tem visto surgirem «novas oportunidades associadas à transformação digital das organizações e à aposta na formação ‘e-learning’. Alda Neves destaca mesmo um projeto em curso numa instituição que gere mais de 5.000 pessoas e que se centra na implementação de práticas de gestão da formação em ‘e-learning’, tendo como enquadramento a certificação pela DGERT.
«A nossa intervenção visa a definição das políticas de formação a distância, o ajustamento dos procedimentos de trabalho, a redefinição funcional dos intervenientes e respetivos fluxos de trabalho e comunicação, bem como a criação da base documental de suporte à gestão e à conceção da formação ‘e-learning’», explica.